quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Palavras de uma brisa morna na boca de uma mente fria

Desliguei a televisão às nove da noite, me servi de vinho e coloquei a trilha sonora do "Apocalypse Now" no som do quarto.
O rádio fica ligado a maior parte do dia, seja na emissora de notícias, seja na de música clássica. Outro dia, escutei uma hora de um compositor italiano (Luciano Berrio, talvez seja isso...) que me fez lembrar da trilha sonora do "2001" do Kubrick. Se bobear, era o mesmo cara.
Às vezes, esse tipo de momento me dá vontade de chorar. Mas aí eu penso mais uma vez, e concluo que não vai adiantar muita coisa. Não vai ser um desabafo válido; apenas uma água salgada saindo dos meus olhos, resultado de vários processos químicos cerebrais cujas explicações você encontra na Wikipedia.
É, a rádio realmente me salva. Pelo menos à noite.
O vinho também salva, mas com a rádio você não precisa escovar os dentes depois de escutar um Wagner, um Tchaikovsky, ou um Rossini.

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