quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Um pé na bunda cadavérica de Gustav Klimt

A ex adora Gustav Klimt. Especialmente um quadro intitulado “O Beijo”, executado entre os anos de 1907 e 1908, e cujos modelos foram ninguém menos que o próprio Klimt e uma de suas amantes. De minha parte, acho que o quadro em questão não figura entre os melhores do pintor. Mas isso não interessa. O que interessa é que lá em casa existem uns quatro ou cinco livros sobre a obra de Klimt, além de uma reprodução devidamente emoldurada – do tal do “beijo” – que decorava a cama de casal. Isso tudo vai se mandar daqui de casa. Sai Klimt e entra Moebius. Sai Klimt e entram os cartazes do AC/DC, do Monty Python e do Karl Blossfeldt. Se bobear, coloco o cartaz original da guerra nipo-russa de 1905. Raridade, ainda mais em se tratando de um cartaz cuja notícia – uma bela peça de propaganda – é a derrota da marinha japonesa frente aos encouraçados czaristas (foi exatamente o contrário...). Não deixaria de ser simbólico.

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