sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Aqueles momentos em que o cérebro pára...

Tive sorte em fazer a bateria do demônio Azulado funcionar. A manhã estava quente, o Demônio Azulado estava um forno e minha paciência estava esgotada. Ainda tinha de levar a ex para o trabalho, já que seu carro sofrera uma tentativa de arrombamento e a porta do motorista exibia um rombo de chave de parafuso. Até pensei que 2009 seria apenas uma repetição de 2008, mas isso era exagero. O Destino não seria tão pouco original comigo. De qualquer maneira, peguei a Esplanada dos Ministérios, deixei a ex no prédio de traços monótonos e voltei para a via que me levaria de volta pra casa. O vento e a música ajudavam bastante, mas eu pensava em absolutamente nada. Nenhum projeto, nenhum desejo, nenhuma forma de alegria com relação à nova fase. Imobilidade cerebral. Neurônios tomando água mineral com gás em um copo com bastante gelo.
Tudo estava calmo em casa.

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